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Os novos modelos da Audi chegam para complementar o TT RS (R$ 419.990), a perua RS4 (R$ 555.990) e o RS5 Coupé (R$ 575.990), que chegam com atualizações no visual. Entretanto, o grande destaque fica por conta do carro de corrida para as ruas: o novo R8 (R$ 1.260.990).

Todas as novidades contam com os equipamentos de última geração da Audi, bem como estreiam as inúmeras possibilidades de customização, que na linha RS é de quase 1 milhão de combinações, e para o R8, 1,6 milhão de alternativas. Os supercarros ganham mais conectividade, melhores níveis de acabamento, melhor ergonomia, mais desempenho, além do foco na exclusividade.

“O nível de exigência dos nossos clientes é muito alto e demanda não apenas os melhores produtos, mas também uma nova experiência na jornada com a marca. Por esta razão queremos oferecer um novo patamar de exclusividade ao permitir que o potencial interessado configure seu próprio modelo antes da produção”, explica Johannes Roscheck, CEO e Presidente da Audi do Brasil.

As entregas serão divididas em etapas, uma vez que os RS Q3 (tradicional e Sportback) só chegam no início de 2021, ante o agendamento do último trimestre de 2020 para o restante da linha RS e o R8. Todos terão opção de customização através do site, antes mesmo de irem à linha de produção. Nenhum opcional aumenta o preço, com exceção aos freios de cerâmica (R$ 75 mil) e cores exclusivas que podem adicionar R$ 37 mil ou R$ 75 mil.

Os RS Q3 e RS Q3 Sportback, variantes mais potentes do SUV são equipados com o motor 2.5 TFSI de cinco cilindros, que gera 400 cv e 48,9 kgfm, aliados ao câmbio automatizado de dupla embreagem com 7 marchas. Com isso, vão de 0 a 100 km/h em apenas 4,5 segundos e chegam aos 250 km/h limitados eletronicamente.

Logo acima está a RS6 Avant e o RS7, com o motor 4.0 TFSI de 600 cv e 81,6 kgfm, com o movimento que chega às quatro rodas através do câmbio automático Tiptronic de 8 marchas. Ambos vão até 100 km/h em 3,6 segundos e passam dos 300 km/h quando equipados com os freios de cerâmica (junto do pacote que eleva o limitador eletrônico de velocidade).

Por fim, está o segundo carro mais caro da marca, o inédito RS Q8. Também com o motor 4.0 TFSI de 600 cv, vai de 0 a 100 km/h em 3,8 segundos e chega aos 250 km/h. Todos os modelos vêm com o cluster digital com pareamento com a central multimídia de 10,1 polegadas (que tem conectividade Apple CarPlay e Android Auto), ar condicionado totalmente digital em uma tela de 8,6 polegadas.

O topo da cadeia: Audi R8

Audi R8 teve a primeira leva que chegou ao Brasil toda vendida. Cada carro sai por R$ 1.260.990, com motor V10 de 610 cavalos

Com um total de 1,6 milhão de combinações possíveis — entre elas, 29 opções de cores, 5 acabamentos, 3 saias laterais , spoiler dianteiro, traseiro e molduras do difusor traseiro, 4 para os retrovisores, 18 opções de assentos e 6 opções de rodas de 20 polegadas — os seus equipamentos são de primeira linha.

Entre eles, o Audi R8 vem com faróis de laser, seletor de modos de condução, controle do ronco saído do escape, quadro de instrumentos digital, central multimídia e sistema de som Bang&Olufsen.

Das pistas também veio também toda a parte aerodinâmica do R8 V10 Plus , inclusive na parte de baixo do carro, e o desenvolvimento do motor 5.2 V10, de 610 cv e 51,1 kgfm, que trabalha sem sobrealimentação. Entretanto, entre outros recursos, tem duplo sistema de injeção que funciona 85% do tempo como direta e 15% indireta, dependendo do regime de rotação, que pode chegar a 8.250 rpm ao atingir a potência máxima.

E na transmissão, além da tração integral, destaca-se também o câmbio de dupla embreagem e sete marchas. Com isso, acelera de 0 a 100 km/h em 3,2 segundos e chega aos 330 km/h.

Perguntamos à equipe de assessoria da Audi sobre as motivações da fabricante para que trouxessem as novidades em meio à pandemia, esta que forçou a queda abrupta na produção e nos emplacamentos. Segundo eles, a crise causada pelo coronavírus afetou menos o segmento de supercarros do que o observado nas demais categorias, já havendo uma recuperação na demanda por produtos de luxo, algo que ainda não se ocorreu com os demais.

Entre as principais razões para isso, ainda segundo a Audi, é que os clientes dos carros mais caros — motivados com o grande aumento na possibilidade de customização — já tinham o dinheiro reservado anteriormente, e simplesmente seguiram com a intenção de compra, sem desistir. Evidência disso foi a primeira campanha de vendas do Audi R8, cujo lote se esgotou em pouco mais de uma semana.

Fonte : Carros Ig